Os meus amigos terão reparado que eu não falo muito em ética nem tenho discursos moralistas. E faço-o não porque não dê a maior importância aos imperativos morais nas regras da convivência sã entre humanos. Mas porque sei que todos os que quiserem ou puderem ter um comportamento ético, o podem e devem fazer apoiando-se num número infinito de códigos religiosos, leis, textos e livros, exortações, citações, sábios e santos, que, ao longo dos tempos, nos têm vindo a deixar este espólio imenso da humanidade sobre aquilo que deve ser um comportamento adequado, correcto, e conducente a relações sociais pacíficas, amorosas e frutuosas em termos de realização humana.