Thursday, May 13, 2010

Líderes políticos apoiam a Meditação Transcendental

O mundo anglo-saxónico, que (para o bem e para o mal ) inclui os países mais determinantes na condução dos destinos do nosso mundo (Reino Unido e Estados Unidos), vê emergirem novos protagonistas políticos com uma característica: são praticantes e/ou apoiantes da Meditação Transcendental.

Tanto Nick Clegg (novo Vice-Primeiro Ministro de Inglaterra) como William Hague (ex Tory Líder e novo Ministro dos Negócios Estrangeiros de Sua Majestade) deram recentemente entrevistas em que confirmam a sua prática da técnica de Meditação Transcendental.

Já durante a sua campanha para Presidente dos EUA, Barack Obama, posava junto ao Mayor de Fairfield, Iowa, e grande entusiasta da técnica, ostentando uma gravata com o desenho da bandeira do País Global da Paz Mundial, organização criada por Maharishi Mahesh Yogi, o fundador da Meditação Transcendental.

Todas as condições estão agora criadas para que rapidamente se consigam atingir os números de 1% de praticantes da técnica de MT, ou a raiz-quadrada de 1% de praticantes em grupo das suas técnicas avançadas, cientificamente calculados para que o efeito de coerência (Efeito Maharishi) gerado nos faça entrar numa nova fase no mundo, transitando rapidamente para aquilo a que os Vedas designam como Sat Yuga, ou Era da Iluminação, prevista e inaugurada por Maharishi Mahesh Yogi em 1975.

A Meditação Transcendental é uma técnica de meditação introduzida no ocidente pelo sábio hindu Maharishi Mahesh Yogi, após ter, ele próprio, recebido o conhecimento do seu mestre, Swami Brahmananda Sarasvati, o Shankaracharya dos Himalaias, Índia. Pratica-se durante 20 minutos, de manhã e à tarde no conforto das nossas casas. A sua característica fundamental é ser fácil de aprender e fácil de praticar, proporcionando o acesso, duas vezes ao dia, ao nível silencioso da consciência, Consciência Transcendental ou Ser, que é a fonte de todo o pensar e de toda a acção.

Os seus benefícios em vários campos da vida são documentados em mais de 600 estudos científicos levados a cabo nas principais universidades, estando publicados nas principais revistas científicas mais de 300 destes estudos revistos inter-pares.
As investigações mais recentes comprovam os seus efeitos positivos na redução da tensão arterial alta, da diabetes, da ansiedade e da depressão, e no síndrome de hiperactividade das crianças, bem como o desenvolvimento da inteligência e o estímulo da actividade mental, melhorando as ligações e a informação entre as várias partes do cérebro.

Grandes vultos mundiais das artes e da cultura, como o ex-Beatle Paul McCartney, o realizador de culto David Lynch, o músico Moby, o filantropo e líder da cultura hip-hop Russell Simmons, o comediante Jerry Seinfeld, o líder da banda Pearl Jam, Eddie Vedder, a cantora Sheryl Crow, o físico quântico John Hagelin, etc., têm-se destacado na divulgação da MT, especialmente nos EUA, onde participaram, no Radio City Hall de Nova Iorque, em Abril de 2008, num concerto para recolha de fundos para a - David Lynch Foundation for Consciousness-Based Education and World Peace, cujo objectivo é ensinar a MT a 1 milhão de crianças em risco. Muitas outras personalidades mundiais são praticantes assumidos da MT. Como o caso de Clint Eastwood que recentemente, numa entrevista, afirmou praticar a Meditação Transcendental há quase 40 anos.

A Meditação Transcendental está recentemente a ser introduzida num programa designado por "tempo de silêncio" nas escolas públicas e privadas de muitos países, como forma comprovada de eliminar o stress em meio escolar e criar as condições para a melhoria de rendimento escolar dos alunos, bem como melhorar significativamente o ambiente nas escolas, tanto entre alunos como entre professores e pessoal assistente. Também em Portugal se estão a dar os primeiros passos neste domínio.

Recentemente, têm sido reactivadas actividades que usam a MT como instrumento para a reabilitação e reinserção social de presos em várias prisões de alta segurança nos EUA e outros países. Está a ser desenvolvida investigação nesta área que comprova a eficácia desta meditação.


A partir de agora está facilitada a disseminação da MT, uma vez que será mais fácil desmentir algumas ideias que ligam a MT a misticismo ou religião. De facto, a Meditação Transcendental não é religião nem as pessoas precisam de abdicar da sua própria religião e convicções filosóficas ou práticas culturais. Antes pelo contrário, muitos sacerdotes das principais religiões, praticam-na regularmente como forma de aprofundarem as experiências espirituais no âmbito da sua fé. Do mesmo modo, praticam a MT agnósticos e ateus, obtendo exactamente os mesmos efeitos benéficos desta forma de meditação.


Friday, May 07, 2010

Rosas cor-de-rosa junto à piscina


As rosas, tinha-as visto por ali, plantadas num canteiro que bordejava a piscina. A sua característica principal era serem cor-de-rosa límpido, especialmente quando o sol, conseguindo fazer chegar os seus raios por entre a abundante vegetação de palmeiras, ameixeiras bravas, aloé-veras e outras árvores e arbustos que se agarravam aos socalcos que desciam até ao terraço da piscina, se plasmava nas pétalas, dando-lhes aquela cor tão fresca e sedutora. Sim, já tinha reparado nelas e já lhes tinha prestado parte, pelo menos, da homenagem que mereciam, de tão lindas, tão simples…

Mas naquele dia, havia já alguns minutos (horas?) que toda a vida à minha volta se me apresentara de outro modo, nova. Após um período matinal de meditação, sentia-me como se não tivesse saído dela. Enquanto meditava, a mente fluiu livremente em direcção a cada vez menos de si mesma e a cada vez mais de silêncio e luz interior. Luz de consciência, de vida vívida, de prazer sem limite, e silêncio de pura calma, de relaxamento saboroso e energia total disponível em simultâneo. Experiência marcante.

Ao sair da meditação, ali estava o mundo, aquele pequeno mundo da casa da Rua da Arriaga, de terraços a dar para o jardim que descia como que para o Tejo. As paredes da casa, rosa velho, as escadarias do rés-do-chão ao piso inferior, o terraço aí, em calçada portuguesa, continuando a descer, o relvado verde bem aparado, ao lado direito, o lago com peixes, e, descendo mais, a zona densa de vegetação a refrescar o jardim, a grande árvore ao centro… acedia-se ao terraço da piscina onde, em apontamento, estava um canteiro de rosas. Mas, tudo isto era agora uma nova visão. Realmente, ver é acreditar, como diz o mestre.

O sol iluminava todo o jardim. Seriam cerca das onze da manhã. Havia vários perfumes que, à vez, me estimulavam as narinas inebriadas. Inspirei profundamente antes de descer os vários lances de escadas e, ainda os pulmões se não tinham esvaziado, a comoção profunda assaltou-me o corpo, que se arrepiou, e as lágrimas soltaram-se dos olhos em abundância. Uma palavra enchia-me a mente: felicidade! “É incrível! Eu estou realmente a viver isto!”, pensei, enquanto ensaiava alguns passos, na intenção de me dirigir para baixo, onde estavam os outros. As lágrimas continuaram a correr-me pela face à medida que andava. Não andava. Deslizava, sem peso nem atrito, pura inércia gerada na vontade simples.

Os verdes eram cheios de vida e cada gota de água que ainda restava nas folhas da rega da manhã falava comigo como uma bola de cristal, íntima, como família. Abelhas entregavam-me todo o seu amarelo nítido enquanto pairavam em roda dos seus néctares. Esses que também eu absorvia como aromas do paraíso. Pássaros. Dois melros roliços brincavam comigo falando-me desde os seus bicos doirados. Cada passo novo um novo mundo. Uma leve brisa entregava-me algumas flores que esvoaçavam a dar-me as boas-vindas. Eu era aquilo! Tudo aquilo era eu e vibrava dentro de mim, gritando uma unidade grande! Tão grande!

Ao descer os últimos degraus, as rosas. O canteiro teria uns 3 a 4 metros de largura. De um lado ao outro, emergiam caules verdes com nódulos e espinhos, alguns acastanhados. No topo, aqueles cálices delicados, botões semi-desabrochados, cor-de-rosa, iluminados. Debruçado sobre eles, bebi-lhes o cheiro e a cor até estar saciado do perfume e da imagem tão forte e, simultaneamente, tão subtil daqueles seres celestiais ali plantados para iluminar toda a minha vida naquele momento. No terraço da piscina plasmava-se o sol claro do céu azul de Lisboa, convidando a um mergulho.

E os colegas conversaram comigo, vindo-me de dentro, na evidência de serem eu, falando-me em ioguis que nadam, na posição de lotus, como peixes no Ganga sagrado. O Carlos T mostrou-me como era.