Acabo de vir de umas compras de supermercado. Muita gente numa azáfama alegre fazendo os últimos aprovisionamentos do ano, enchendo carrinhos com bebidas várias para comemorar o Ano Novo. Vinho para a derradeira refeição (os mais pobres levavam vinho corrente, os mais remediados aventuravam-se em vinhos de nomeada, reservas, etc.), espumantes para comemorar a passagem (um homem careca alto apregoava a sua necessidade premente de um Murganheira Doce - eu prefiro o Bruto...), os "Mon Chéri" de que tanto gosto estavam no fim, mas ainda consegui uma caixa pequena. Muitos legumes, couves Penca (como lhe chamam lá no Norte, na minha terra, ou na dos meus familiares).
A azáfama das compras parece ter voltado, ainda que, possivelmente, por momentos. A crise era muito má, o pessoal ficou com medo e jogou à defesa, poupou, não comprou. A sensação parece ser a de que agora as coisas já não parecem tão mal como se faziam anteceder. O mundo não ruiu. Ainda estamos vivos, portanto, há que comprar, desfrutar, comemorar a vida que passa e que fica.
Estava tudo, muita gente, com as faces iluminadas. Sentia-se esperança e alegria no ar. Logo, a festança será de arrasar!
É bom observar esta alegria! O meu povo a sentir-se bem. Ricos e pobres (não é que eu aceite que tenha que haver pobres, antes pelo contrário). Até o rapaz cuja morada de todos os dias fica à porta do supermercado, um moço novo, inteligente, com algumas letras... mas totalmente virado do avesso pelo vício da droga, até ele, que ultimamente tenho visto a chorar àquela porta, estava de sorriso desfraldado, oferecendo-se jovialmente para levar carrinhos de compras aos porta-bagagens dos carros.
Meti-me na bicha longa, esperei enquanto gozava de toda aquela alegria no ar, paguei as minhas parcas compras de última hora (coisas para levar para a festinha em casa do irmão António) e saí para a chuva pesada que caía fora. Andei debaixo dela e do guarda-chuva até casa... parecia que voava (não, voava mesmo!) enquanto as palavras do Mestre me ecoavam sinfonicamente por dentro: "a vida é bem-aventurança"! Nunca é tarde para o descobrir. Bom Ano a Todos! 31 de Dezembro de 2009, 17h30.
Friday, January 01, 2010
The importance of the gap
There lived, I know not when, never perhaps -But the fact is he lived - an unknown king Whose kingdom was the strange Kingdom of Gaps. He was lord of what is twist thing and thing, Of interbeings, of that part of usThat lies between our waking and our sleep, Between our silence and our speech, between Us and the consciousness of us; and thus A strange mute kingdom did that weird king keep Sequestered from our thought of time and scene. Those supreme purposes that never reach The deed - between them and the deed undone He rules, uncrowned. He is the mystery which Is between eyes and sight, nor blind nor seeing. Himself is never ended nor begun, Above his own void presence empty shelf All He is but a chasm in his own being,The lidless box holding not-being's no-pelf. All think that he is God, except himself. Fernando Pessoa. ou... The importance of the gap!
Nirukt
The gap of the veda (that veda is)
Forward (Viakara) process of knowledge; and backward process of knowledge (Nirukta). São duas expressões. Marcha para a frente e marcha para trás.
Creation is from Atharva.
A memória é a parte mais importante.
Não esquecer a fonte, que é o objectivo de toda a marcha para a frente.
Yagya (Ya: perform Gya: conhecimento)
sama ved, yajur ved, atharva ved, rig ved
aknim
yoga is just sahmita, veda!
atharva ved knowledge
Excertos de MMY em vídeo
Nirukt
The gap of the veda (that veda is)
Forward (Viakara) process of knowledge; and backward process of knowledge (Nirukta). São duas expressões. Marcha para a frente e marcha para trás.
Creation is from Atharva.
A memória é a parte mais importante.
Não esquecer a fonte, que é o objectivo de toda a marcha para a frente.
Yagya (Ya: perform Gya: conhecimento)
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